Cada vez isto se torna mais raro, e perdemos nossa fauna, silenciosamente com os atropelamentos nas estradas, comprometendo as populações das espécies e o equilíbrio ecológico.
As imagens abaixo são de hoje pela manhã 03/07/2013 encontrei este Tamanduá mirim atropelado na RS 453 rota do sol proximidades do trevo de acesso da empresa Amalcabúrio.
Apesar de bem distribuído no estado, Tamandua tetradactyla é raro em sua área de ocorrência. A maioria dos registros existentes provém de animais mortos por atropelamento ou outras formas (perseguição, ataque por cães etc). Não há estudo populacional ou sobre a ecologia da espécie no RS. Com base em estimativas populacionais utilizando dados existentes para populações de outras regiões do Brasil, estima-se que a população atual de indivíduos maduros seja inferior a 10.000. Além disso, supõe-se declínio populacional de pelo menos 10% em 26 anos, considerando a importância dos ambientes florestais para a espécie e degradação continuada dos mesmos. Assim, Tamandua tetradactyla foi considerada Vulnerável (VU) pelo critério C1. A categoria de ameaça não sofreu alteração com a realização do ajuste regional, pois se acredita que a imigração a partir de regiões vizinhas não é significativa ou que tenderá a diminuir no futuro pela possível redução de matas ciliares como consequência da aplicação do novo Código Florestal e pela implantação de novas hidrelétricas nos rios Pelotas e Uruguai.
Espécie: Tamanduá tetradactyla
Família: Myrmecophagidae
Ordem: Vermilingua
Distribuição: América do Sul
Habitat: Florestas e cerrado
Alimentação: insetos
A extinção:
Encontra-se ameaçado de extinção pela redução das florestas, pelas queimadas que eliminam suas fontes de alimento, pelos atropelamentos em rodovias e pelo ataque de cães domésticos.
Segundo o Livro Vermelho da Fauna Ameaçada de Extinção no Rio Grande do Sul (2003), o tamanduá-mirim consta na categoria Ameaçada – Vulnerável.
Inclusive destaco aqui que ocorre a consulta pública justamente de 01 a 15 de julho de 2013 para revisão da Lista de espécies ameaçadas.http://www.liv.fzb.rs.gov.br/livcpl/?id_modulo=1&id_uf=23
Biólogo: Rafael Reis Claudino
Fotos: Rafael Reis Claudino
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